Do fundo do mar para o futuro: como o SeaPod quer reinventar a maneira como vivemos

SeaPod em alto mar


Uma nova chance de viver — literalmente

Romundt, nos seus 50 e poucos anos, descalço, de camiseta sem mangas e calças de algodão e linho, fala com emoção sobre seu passado: uma infância tímida em Toronto, uma carreira diversa e um susto de saúde que mudou tudo. Após quase morrer de sarcoidose, ele teve uma epifania. “Cada célula do meu corpo escolheu viver”, disse ele com lágrimas nos olhos.

Em 2016, a hospedagem em uma casa flutuante no Airbnb o inspirou a criar um novo estilo de vida. Hoje, no alto do seu SeaPod, Romundt medita todas as noites e aposta em um futuro sustentável, onde cidades flutuantes podem ser mais do que uma utopia.

Conspirações, ameaças e um toque de paranoia

Nem tudo é paz no paraíso aquático. O investidor Grant Romundt compartilha a empreitada com Chad Elwartowski e Rudy Koch. Este último, conhecido por seu comportamento controverso, chegou a ser acusado pelo Financial Times de tentar contratar um assassino profissional para eliminar um oficial da marinha tailandesa, responsável por confiscar um projeto anterior.

Koch nega as acusações, afirmando que contratou o investigador apenas para monitorar atividades suspeitas. Mas as mensagens reveladas por Steyn, o investigador sul-africano, sugerem que o bilionário tinha pensamentos vingativos e sombrios.

⚓ Um novo capítulo em águas internacionais

Durante a pandemia, os sócios compraram um navio de cruzeiro com a ideia de transformá-lo em uma cidade flutuante na costa do Panamá. A tentativa falhou, mas o projeto ganhou as manchetes. Agora, a Ocean Builders tem planos concretos: construir 20 SeaPods ecológicos nas Maldivas, formando uma espécie de Veneza tecnicolor flutuante.

Em uma cerimônia, Koch celebrou o fim de sua jornada de 120 dias em uma cápsula subaquática — um recorde transmitido pela mídia mundial. “Lá embaixo é como um mundo dos sonhos”, disse ele. “O drama darwiniano acontece o tempo todo por lá.”

Cidade flutuante futurista nas Maldivas

 Opinião 

É possível reinventar a forma como vivemos?
A história do SeaPod nos mostra que sim — e com ousadia. Combinando tecnologia, engenharia marítima e sonhos, seus criadores apostam em uma vida mais sustentável e independente. Claro, há controvérsias e exageros, mas o projeto nos obriga a repensar a forma como ocupamos o planeta. A utopia flutua? Talvez. Mas já está ancorada na realidade.

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O que você acha da ideia de viver em uma casa flutuante? Seria o futuro da habitação ou apenas uma fantasia de bilionários? Escreva abaixo e participe da conversa!


Adaptado e formatado por SeuBlogFuturo. Imagens de uso editorial via Unsplash e Ocean Builders. Fonte original: The New Yorker.

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